terça-feira, 29 de novembro de 2011

A História de Aristótales


O filósofo, cientista e educador grego Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.) nasceu na Macedônia, filho de um médico que atendia pessoalmente ao rei. Quando jovem, seu pai o mandou para Atenas para estudar na Academia de Platão. Platão pressentiu no rapaz de 17 anos de idade um grande desejo de aprender, e Aristóteles ficou na Academia por 20 anos, primeiro como aluno, depois como professor.
Quando Platão morreu, em 348 a.C., Aristóteles deixou Atenas e voltou para a Macedônia. Por sete anos, ele serviu ao rei Felipe da Macedônia como professor particular de seu filho, Alexandre. Ou seja, o maior pensador do mundo antigo tornou-se professor do indivíduo que viria a ser o maior líder militar da Antigüidade, Alexandre, o Grande. Aluno e professor formaram um grande laço de amizade. Em 336 a.C., com a morte do pai, Alexandre tornou-se rei da Macedônia aos 20 anos de idade. Em seguida, partiu para conquistar os grandes impérios do mundo.
Aristóteles voltou à Atenas e fundou sua própria escola, o Liceu, onde deu continuidade ao trabalho de sua vida. Fez observações cuidadosas, colecionou espécies, resumiu e classificou todo o conhecimento existente do mundo físico. Sua abordagem sistemática foi tão influente que mais tarde evoluiu para o método científico básico empregado no mundo ocidental.
As idéias de Aristóteles não se aplicavam somente ao mundo físico. Ele produziu tratados de lógica, considerados sua obra mais importante, bem como tratados de metafísica, física, ética e ciências naturais. Nesse último assunto, foi um dos primeiros cientistas a coletar e classificar sistematicamente espécimes biológicos. Na política, sugeriu que a forma ideal de governo era uma combinação de democracia e monarquia.
Em 323 a.C., Alexandre, o Grande, morreu na Babilônia, aos 33 anos de idade, em decorrência de uma febre. Com a morte de seu protetor, Aristóteles se viu em perigo devido a uma antiga rivalidade entre Atenas e sua terra natal, a Macedônia. Assim, deixou Atenas e foi viver em uma ilha no mar Egeu, onde morreu um ano depois.
Após a morte de Aristóteles, muitos de seus cadernos foram preservados em cavernas próximas à sua casa. Mais tarde, eles foram levados para a grande biblioteca de Alexandria, no Egito. Embora tenham sido usados e valorizados pelos eruditos islâmicos, estas obras foram perdidas ou esquecidas na Europa durante a Idade das Trevas. Depois, foram introduzidas novamente e têm exercido grande influência em todo o pensamento ocidental há muitos séculos.

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